terça-feira, 9 de outubro de 2012

O Campo de Santa Clara, em Lisboa



Maria Elisabete Gromicho Serol

O Campo  de Santa Clara, em Lisboa
 Cidade, História e Memória 


VOLUME I


Departamento de Ciências Sociais e de Gestão
Dissertação de Mestrado em Estudos do Património
Orientadora: Professora Doutora Maria Alexandra Trindade Gago da Câmara
Lisboa, 2012

Imagem nº 1
Arco de São Vicente – 1959
Serôdio, Armando, 1907-1978
Arquivo Fotográfico da Câmara Municipal de Lisboa                       

SINOPSE
 A História do Campo de Santa Clara remonta à conquista da cidade de Lisboa (1147), por ter sido este o local escolhido por D. Afonso Henriques (1139-1185) para acampar com as suas tropas e planear a vitoriosa conquista da cidade aos Mouros. Local de características baldias recebeu no mesmo ano, em resultado do cumprimento de um voto secreto feito ao Mártir São Vicente (Século IV) e a favor da vitória contra o infiel, a sua primeira edificação, a Igreja Mosteiro de S. Vicente. Devido à sua fraca densidade populacional, veio a tornar-se, o Campo, num local de sentenciamento e execução de penas capitais recebendo, por algum tempo, o nome de “Campo da Forca”.
Em 1288, já sob o domínio de D. Dinis (1279-1325), acolheu, o Campo, na sua parte oriental o Mosteiro de Santa Clara, do qual provém o seu actual nome. Posteriormente, em meados do século XVI, foi a vez da Infanta D. Maria (1521-1577), filha de D. Manuel I (1485-1521), eleger o local para a construção dos seus Paços e para a edificação da Igreja Paroquial de Santa Engrácia, a qual pelas mais diversas vicissitudes, deu lugar ao Panteão Nacional. O local foi, igualmente, bordejado por edificações com características palacianas. No século XIX deu-se a transferência, definitiva, da Feira da Ladra para o Campo de Santa Clara e a construção de um Mercado, o único e o último dos exemplares da época de ouro da Arquitectura do Ferro em Lisboa.
O Campo de Santa Clara reúne, assim, um forte legado patrimonial, artístico e cultural testemunho da sua longa vivência e revelador das diversas mutações sociais operadas ao longo dos anos, relacionadas, por exemplo, com a extinção das ordens religiosas e a alteração de funções dos vários espaços religiosos e civis existentes. Entende-se que, apesar das várias alterações de carácter de utilização sofridas, deve o Campo de Santa Clara ser visto e entendido como um todo, que soube, ao mesmo tempo, preservar as suas características mais intrínsecas.
Portador de uma rica e variada história, incorre o Campo no risco de, quer por desleixo ou ignorância, perder a sua memória e a sua identidade. É objectivo deste trabalho recuperar, salvaguardar e perpetuar sob a forma escrita, a sua memória, a sua história e a dignidade que este local merece, valorizando-o e divulgando-o, sob a forma de roteiro histórico patrimonial. A preparação e organização deste roteiro foi precedida de um exaustivo trabalho de campo, que permitiu avaliar, seleccionar, catalogar e inventariar os elementos de maior interesse artístico, patrimonial ou cultural, existentes no local eleito para a elaboração deste trabalho, através do estudo da bibliografia existente, bem como do recurso aos mais diversos arquivos locais e nacionais, que norteou o trabalho de investigação, na busca de fontes manuscritas, impressas e iconográficas de relevante interesse para o trabalho.
Palavras – chave: Roteiro. Património. Santa Clara. História. Salvaguarda. Classificação. Lisboa. Panteão. Feira da Ladra. Mercado. Palácio.
VII
ABSTRACT
The History of the Field of Clara Saint retraces to the conquest of the city of Lisbon (1147), for having been this the place chosen for D. Afonso Henriques (1139-1185) to camp with its troops and to planear the victorious conquest of the city to the Mouros. Place of baldias characteristics received the same in year, in result of the fulfilment of a made private vote to the Mártir Is Vicente (Century IV) and in favor of the victory against the infidel, its first construction, the Church Monastery of S. Vicente. Due to its weak population density, it came to become, the Field, in a place of execution of capital punishment receiving, for some time, the name of “Field of the Gallows”.
In 1288, already under the domain of D. Dinis (1279-1325), received, the Field, in its eastern part the Monastery of Clara Saint, from which its current name comes. Later, in middle of century XVI, it was the time of Princess D. Maria (1521-1577), son of D. Manuel I (1485-1521), to choose the place for the construction of its Home and for the construction of the Parochial Church of Engrácia Saint, which for the most diverse vicissitudes, gave place to the Panteão Nacional. The place was, equally, received constructions with palacianas characteristics. In century XIX transference, definitive was given to it, of the Fair of Ladra for the Field of Clara Saint and construction of a Market, the only e the last one of the units of the time of gold of the Architecture of the Iron in Lisbon.
The Field of Clara Saint congregates, thus, a strong patrimonial, artistic legacy and cultural certification of its long experience and revealer of the diverse operated social mutations throughout the years, related, for example, with the extinguishing of the religious orders and the alteration of functions of the some existing religious and civil spaces. One understands that, although the some suffered alterations of kinds of uses, must the Field of Clara Saint be seen and be understood as a whole, that it knew, at the same time, to preserve its more intrinsic characteristics.
Carrier of a rich one and varied history, incurs the Field into the risk of, wants for negligence or ignorance, to lose its memory and its identity. It is important for this work recoup, safeguard and perpetuate under the written form, the memory, the history and the dignity that this place deserves, valuing it and divulging it, under the form of patrimonial historical script. The preparation and organization of this script were preceded of an exhausting work of field, that allowed to evaluate, to select, to catalogue and to inventory the elements of bigger artistic interest, patrimonial or cultural, existing in the elect place for the elaboration of this work, through the study of the existing bibliography, as well as of the resource to the most diverse local and national archives, that the inquiry work guided, in the search of written by hand sources, iconographic printed and of excellent interest for the work.
Words - key: Script. Heritage. Clara Saint. History. It safeguards. Classification. Lisbon. Pantheon. Fair of Ladra. Market. Palace.




CRONOLOGIA DOS PRINCIPAIS FACTOS HISTÓRICOS OCORRIDOS NO CAMPO DE SANTA CLARA

1147
Acampamento de D. Afonso Henriques e Cruzados no cerco a Lisboa
1147
Lançada a primeira pedra da Igreja de S. Vicente de Fora
1173
Depositadas na Igreja de S. Vicente algumas relíquias do Santo (S.Vicente)
1288
Breve do Papa Nicolau IV autorizando a fundação do Convento de Santa Clara
1290
Instalação da Primeira Universidade Portuguesa nas imediações do Mosteiro de S. Vicente
1292
Chegam as primeiras Religiosas do Convento de Santa Clara
1294
Lançada a primeira pedra da Igreja do Convento de Santa Clara
Séc. XIII
Instalação do Campo da Forca
1373
Construção da Cerca Fernandina, (separa Igreja S. Vicente do Convento de Santa Clara)
Séc. XVI
Edificação dos Paços da Infanta D. Maria
1568
Edificação da Igreja de Santa Engrácia
1582
Demolição do primitivo edifício e edificação da nova igreja de S. Vicente, Fillipo Terzi
Sec. XVI
Estabelecimento da família dos senhores Roriz e Resende no Campo de Santa Clara, acompanhando a primeira fase da ocupação urbana deste arrabalde iniciada pela Infanta D. Maria.
1604
Construção de muralha com parapeito na parte do sul do Campo, iniciativa de D. João de Castro
1606
D. João de Castro, Senhor do Morgado de Resende, baptiza a filha na freguesia de Santa Engrácia.
1629
Celebrada a primeira missa na Nova Igreja de S. Vicente
1630
Desacato de Santa Engrácia
1631
Suplício de Simão Pires Sólis, acusado do desacato de Santa Engrácia
1632
2ª Edificação da Igreja de Santa Engrácia
1669
Instalação do Convento de S. Francisco de Xavier
1681
Ruiu a 2ª Edificação de Santa Engrácia – D. Pedro II
1681
Escolhida a planta de João Antunes para a Igreja Santa Engrácia
1682
3ª Edificação da Igreja de Santa Engrácia – 1º Monumento barroco português
1717
Divisão Administrativa de Lisboa em Ocidental e Oriental
1740
Edificação do Palácio dos Condes de Barbacena
1748
Edificação do Palácio dos Marqueses do Lavradio
1754
D. António José recebe o título de 1º Conde de Resende.
1755
Terramoto de Lisboa
1755
Ruiu por completo o Convento de Santa Clara
1755
Campo de Santa Clara pouco atingido pelo terramoto serve de abrigo a centenas de pessoas
1755
Igreja S. Vicente perde o zimbório
1759
Expulsão dos Jesuítas e expropriação do Convento de S. Francisco de Xavier
1762
Instalação da Fundição de Cima
1766
Surge e ideia de mandar erguer o Conventinho do Desagravo
1774
Fundição da Estátua de D. José I
1773
Patriarcal é instalada no Mosteiro de S. Vicente, manteve-se por vinte anos
1780
Edificação do Conventinho do Desagravo
1793
Falecimento do monselhor da igreja patriarcal, José Francisco Sinel de Cordes, na residência da família do Campo de Santa Clara.
Séc. XVIII
Edificação do Palácio Sinel de Cordes.
1820
Falecimento do monselhor da igreja patriarcal, Manuel Pedro Sinel de Cordes, na residência familiar do Campo de Santa Clara.
1833
Extinção dos Festejos em Honra do Desagravo
1834
Extinção das Ordens Religiosas
1834
S. Vicente passa a Paço Episcopal
1836
Data da primeira legislação referente a Honras de Panteão.
1842
O, Tenente-General José Baptista da Silva Lopes, barão de Monte Pedral, manda reunir «objectos diferentes, raros e curiosos, a fim de criar um museu.
1843
Instalação do Panteão da Casa de Bragança no Mosteiro de S. Vicente de Fora
1844
Instalação do Teatro Sociedade Thalia no Palácio dos Condes de Resende
1851
Criação do Museu da Artilharia, pelo decreto que reformou o Arsenal do Exército.
1854
Morte do último Conde e Visconde de Barbacena, Francisco Furtado de Castro e Rio de Mendonça e Faro, o Palácio de Barbacena passa para as mãos de herdeiros que, anos depois o vendem em leilão.
1864
Cardeal Manuel Bento Rodrigues financia a compra do Palácio dos Condes de Barbacena, onde são feitas obras de beneficiação e se instalam os Cardeais.
1864
Obras de beneficiação do Palácio Sinel de Cordes, com o acrescente da balaustrada e vasos que a coroam.
1865
Construção do Jardim Botto Machado.
1865
Morte do 4º Conde de Resende, D. António Benedito e Castro, e fixação da família na cidade do Porto.
1869
Com a reorganização da Arma de Artilharia o museu passou a estar a cargo do director da Fábrica de Armas.
1869
Falecimento do Dr. José Correia Godinho da Costa, Visconde de Correia Godinho, juiz do Supremo Tribunal de Justiça.
1871
Instalação do Hospital da Armada Real no Ex-Colégio dos Jesuítas
1873
Instalado do Teatro Popular de Alfama no Palácio dos Condes de Resende
1874
Por morte do 5º Marques do Lavradio, D. António de Almeida Portugal, o Palácio dos Marqueses do Lavradio vai á praça.
1875
O Palácio dos Marqueses do Lavradio é adquirido pelo Estado, que dá início às obras de  adaptação necessárias à instalação dos Tribunais Militares.
1876
Transferência definitiva, do museu da artilharia, para as instalações do extinto Colégio dos Aprendizes da Fundição de Baixo, à Calçada Nova.
1880
Venda do antigo Palácio dos Condes de Resende ao Sr. Henry Burnay.
1882
Obras de recuperação, com a reconstrução da fachada do lado nascente e o acrescente de uma nova ordem de janelas ao nível do último piso, mandadas fazer pelo Sr. Henry Burnay.
1882
Início da realização da Feira da Ladra às Terças-Feiras no Campo de Santa Clara
1884
Venda do Palácio dos Condes de Resende ao Ministério da Guerra, instalação do Quartel do Regimento de Artilharia nº 4, da Guarnição do Campo Entrincheirado de Lisboa.
1896
A Rainha D. Maria Pia manda instalar no Palácio dos Condes de Barbacena um sanatório para  acolher os soldados vindos de África, o Sanatório D. Luís I.
Séc. XIX
Criação de uma Oficina de Alfaiate, nas instalações do antigo Palácio dos Condes de Resende, que deu origem à Oficina e Depósito da Grande Circunscrição Militar do Sul e posteriormente às actuais OGFE.
Séc. XIX
O Palácio Sinel de Cordes é comprado, à família, pelo Dr. José Correia Godinho da Costa (1º Visconde Correia Godinho).
Séc. XIX
Edificação do Nº 124-124 do Campo de Santa Clara com cobertura azulejar de Luís António Ferreira, “Ferreira das Tabuletas”.
1903
Início da realização da Feira da Ladra aos Sábados
1910
Implantação da República
1910
Igreja de Santa Engrácia decretada Monumento Nacional
1911
Instalação provisória, da Fábrica de Calçado das Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento, no edifício de Santa Engrácia.
1916
Igreja de Santa Engrácia passa a Panteão Nacional
1916
Grande incêndio ocorrido no antigo Palácio dos Condes de Resende.
1925
O Palácio de Barbacena é adquirido pelo Estado para o Ministério do Exército, que nele instala a Messe dos Oficiais do Exército.
1927
Criação da Fábrica de Equipamentos e Arreios, nas instalações desocupadas da antiga Fábrica de Armas.
1929
As Oficinas Gerais de Fardamento e Calçado concorrem à "Exposição de Sevilha", recebendo o "grand prix" com distinção pela elegância do corte e execução.
1932
Transferência da Fábrica de Calçado para as instalações da antiga Fabrica de Canhões - Fundição de Cima.
1942
Inauguração da Nova Fábrica de Calçado no Largo do Outeirinho da Amendoeira
194.
Instalado Liceu Gil Vicente no Edifício do Mosteiro de S. Vicente de Fora
1947
Pela Lei nº 2.020 de 19 de Março, sucedem à Fábrica de Equipamentos e Arreios as Oficinas Gerais de Equipamentos e Arreios, conhecidas por Fábrica Militar de Santa Clara, que  passarama integrar os Estabelecimentos Fabris do Ministério da Guerra. 
1952
 Panteão dos Patriarcas no Mosteiro de S. Vicente de Fora
1956
Governo determina a responsabilidade dos Edifícios e Monumentos Nacionais no estudo e conclusão das obras de Santa Engrácia, nomeadamente a sua adaptação a Panteão Nacional.
Séc. XX
Instalado Tribunal Militar no Palácio dos Marqueses do Lavradio
Séc. XX
Instalação da Messe dos Oficiais do Exército no Palácio dos Condes de Barbacena
Séc. XX
Instalação da Escola Oficial nº 4 no Palácio Sinel de Cordes
Séc. XX
Instalação do Arquivo do Ministério da Guerra, Arquivo Histórico Militar e Oficinas Gerais de Fardamento e Calçado no Palácio dos Condes de Resende
Séc. XX
Instalação das Oficinas Gerais de Fardamento e Calçado na inacabada  Igreja de Santa Engrácia
Séc. XX
Instalação de Depósito de material das Oficinas Gerais de Fardamento e Calçado no Conventinho do Desagravo
1966
Conclusão das Obras de Santa Engrácia
1966
Restauro e colocação de um Órgão de Tubos Ibéricos, em Talha Dourada, no interior do Panteão Nacional.
1966
Inauguração do Panteão Nacional
1966
Transladação dos restos mortais de Almeida Garrett, João de Deus, Guerra Junqueiro, Teófilo Braga (1843-1924), Óscar Carmona (1869-1951), Sidónio Pais (1872-1918), para o Panteão Nacional / Igreja de Santa Engrácia.
1967
Decreto-Lei nº 47.853 promulga que o Panteão Nacional fique na dependência administrativa e técnica da Direcção-Geral do Ensino Superior e das Belas-Artes.
1969
Oficinas Gerais de Fardamento - OGF incorporam o património da Fábrica Militar de Santa Clara - FMSC, passando a designar-se Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento - OGFE (Imagem Palácio Resende - Edifício sede da OGFE)
1980
Tentativa, frustrada, de reorganização do museu na OGFE.
1990
Transladação dos restos mortais de Humberto Delgado para o Panteão Nacional.
Séc. XX
Instalação dos Tribunais Militares no Palácio dos Marqueses do Lavradio
Séc. XX
Instalação da Escola Primária Masculina nº 70 no Palácio Sinel de Cordes
Séc. XX
Instalação da Legação de Itália no Palácio de Sinel de Cordes.
2001
Transladação dos restos mortais de Amália Rodrigues para o Panteão Nacional.
2004
Transladação dos restos mortais de Manuel de Arriaga (1840-1917) para o Panteão Nacional.
2007
Transladação dos restos mortais de Aquilino Ribeiro para o Panteão Nacional.
Séc. XXI
Saída dos Tribunais Militares das instalações do Palácio dos Marqueses do Lavradio
Séc. XXI
Instalação da Direcção de Infra-Estruturas do Exército (DIE) no Palácio dos Marqueses do Lavradio
2011
Igreja Mosteiro de S. Vicente. Pertence ao Patriarcado de Lisboa, alberga a Cúria de Lisboa. O Centro Cultural do Patriarcado de Lisboa tem aí a sede e dispõe de um núcleo museológico.
2011
Conventinho do Desagravo - Fechado - Possível futura utilização como escola.
2011
Palácio dos Condes de Resende / Casão Militar - Sede da OGFE  e Casão Militar
2011
Palácio Sinel de Cordes - Fechado.
2011
Fundição de Cima - ocupação feita por Revistas militares



FONTES E BIBLIOGRAFIAS

                                                                                                                          
                        Fontes
1.1.Fontes Manuscritas
Arquivo da Direcção de Infra-Estruturas do Exército (DIE)

Tombo do PM (Prédio Militar) 43/Lisboa, da SPatr/DIE/Cmd Log “Palácio dos Marqueses do Lavradio”
Tombo do PM (Prédio Militar) 44/Lisboa, da SPatr/DIE/Cmd Log “Obras de Santa Engrácia”
Tombo do PM (Prédio Militar) 46/Lisboa, da SPatr/DIE/Cmd Log “Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento no Campo de Santa Clara”
Tombo do PM (Prédio Militar) 50/Lisboa, da SPatr/DIE/Cmd Log “ Fundição dos Canhões”
Tombo do PM (Prédio Militar) 157/Lisboa, da SPatr/DIE/Cmd Log “Messe de Oficiais de Santa Clara”

Arquivo da Direcção Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo

Processo da Proposta de criação da Zona Especial de Protecção Conjunta ao Castelo de S. Jorge e Restos das Cercas de Lisboa, Baixa Pombalina e Imóveis classificados na sua área envolvente.

Processo da Proposta de Classificação do Antigo Palácio do Lavradio



1.2.Fontes Impressas

Diário do Governo, Número 136 – Anno 1910
OLIVEIRA, Eduardo Freire de, Elementos para a Historia do Municipio de Lisboa, Archivista da Camara Municipal da Mesma Cidade, 1ª Parte, Publicação mandada fazer a expensas da Camara Municipal de Lisboa, para commemorar o centenário do MARQUEZ DE POMBAL em 8 de Maio de 1882, Tomo III, Typographia Universal (Imprensa da Casa Real), Lisboa, 1888;
SILVA, Augusto Vieira da, A Cerca Fernandina de Lisboa, Volume I e II, 2ª Edição, Sociedade Tipográfica, S.A., Lisboa, 1987;
SILVA, Augusto Vieira da, A Cerca Moura de Lisboa, Estudo histórico descritivo, Publicações Culturais da Câmara Municipal de Lisboa, 3ª Edição, Sociedade Tipográfica, S.A., Lisboa, 1987;
SILVA, Augusto Vieira da, Memórias Curiosas em que, por estes annos de 1778, se acham as principaes cousas da Corte de Lisboa, Por Fr. António do Sacramento, Com uma notícia sobre o original manuscrito, Biblioteca da “Feira da Ladra”, Fascículo I, A Oficina do “Tombo Histórico”, MCMXXIX;


2.      Bibliografia
2.1.Obras de Referência
ACCIAIUOLI, Margarida, Exposições do Estado Novo. 1934 – 1940, Lisboa Horizonte, Lisboa, 1998;
ALMEIDA, Abel Fernandes de, Campo de Santa Clara e sua Envolvente, Quilate, Albergaria dos Doze, 2009;
ALMEIDA, Fortunato de, História da Igreja em Portugal, Nova Edição Preparada e Dirigida por Damião Peres, Volume I, Portucalense Editora, Porto, 1967;
ALMEIDA, José Luiz de, Memórias do Sexto Marquês de Lavradio, 2ª Edição, Edições Ática, Lisboa, MCMXCIII;
ALMEIDA, Justino Mendes de, De Olisipo a Lisboa – Estudos Olisiponenses, Edições Cosmos, Lisboa 1992;
ALVES, José da Felicidade, Conquista de Lisboa aos Mouros em 1147 – carta de um cruzado inglês, Horizonte, Lisboa, 1989;
ALVES, José da Felicidade, Descrição da Cidade de Lisboa por Damião Góis, Livros Horizonte, Lisboa, 2001;
ALVES, José da Felicidade, O Mosteiro de São Vicente de Fora, Livros Horizonte, Lisboa, 2008;
ANDRADE, Ernesto de Campos, Memórias do Marquês de Fronteira e D’Alorna – D. José Trazimundo Mascarenhas Barreto, Volumes I, II, III, IV, IV, Coimbra, 1928;
ARAÚJO; Norberto, Pequena Monografia de São Vicente, Edição dos Amigos de Lisboa, Lisboa;
ARRUDA, Luísa D’Orey Capucho, Azulejaria Barroca Portuguesa - Figuras de Convite, Edições Inapa, Lisboa, 1993;
ARRUDA, Luísa D’Orey Capucho, Caminho do Oriente – Guia do Azulejo, Livros Horizonte, Lisboa, 1998;
AZEVEDO, Carlos de, Solares Portugueses, Horizonte, Lisboa, 1988;
BERGER, Francisco José Gentil, Guia de Arquitectura de Lisboa 94, Arquivo do Arco Cego, Câmara Municipal de Lisboa, Lisboa, 1994;
BERGER, Francisco José Gentil, Lisboa e os Arquitectos de D. João V, Manuel da Costa Negreiros no estudo sistemático do barroco joanino na região de Lisboa, Edições Cosmos, Lisboa, 1994;
BINNEY, Marcus, Casas Nobres de Portugal, Difel, Nova Iorque, 1987;
BIRG, Manuela, João Antunes – Arquitecto (1643-1712), Instituto Português do Património Cultural, Igreja de Santa Engrácia – Panteão Nacional, Lisboa, 1988;
BORGES, Nelson Correia, História da Arte em Portugal. Do Barroco ao Rococó, Publicações Alfa, Lisboa, 1986;
BRAGA, Teófilo, História do Romantismo em Portugal, Ulmeiro Universidade, Lisboa, 1984;
BRANCO, Fernando Castelo, Breve história da olisipografia, Instituto de Cultura Portuguesa, Secretaria de Estado da Cultura, Ministério da Cultura e da Ciência, Lisboa, 1980;
CAEIRO, Baltazar Matos, Arcos e Arcadas de Lisboa, Arquivo do Arco Cego, C.M.L., 1991;
CAEIRO, Baltazar Matos, Os Conventos de Lisboa, Distri Editora, Lisboa, 1989;
CALADO, Rafael Salina, Azulejo: cinco séculos do azulejo em Portugal, FCG, Lisboa, 1980;
CÂMARA, Maria Alexandra Trindade Gago da, A Arte de Bem Viver - A Encenação do Quotidiano na Azulejaria Portuguesa da Segunda Metade de Setecentos, Fundação para a Ciência e a Tecnologia, Ministério da Ciência e do Ensino Superior, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 2005;
CARVALHO, Ayres de, As Obras de Santa Engrácia e os seus Artistas,  Lisboa, 1971;
CARVALHO, Ayres de, D. João V e a Arte no seu tempo, 1962;
CARVALHO, S. L., Cidades Medievais Portuguesas, Livros Horizonte, Lisboa, 1989;
CATROGA, Fernando, CARVALHO, Paulo Archer de, Sociedade e Cultura Portuguesas II, Universidade Aberta, Lisboa, 1996,
CHAVES, Castelo Branco, Os livros de viagens em Portugal no Século XVIII e a sua projecção europeia, Biblioteca Breve, Instituto de Cultura Portuguesa, Amadora, 1977;
CHOAY, Françoise, A Alegoria do Património, Edições 70, Lisboa, 2000;
CHRISTINO, Ribeiro, Estética Citadina. Anotações sobre os aspectos artísticos e pitorescos de Lisboa, José Ribeiro Editor, Lisboa, 1990;
CIDADE, Hernâni, Século XIX – A Revolução Cultural em Portugal e alguns dos seus Mestres, Colecção «Ensaios», Edições Ática, Lisboa, 1961;
COSTA, A. Celestino, A Evolução de Uma Cidade – Lisboa, Edição da Câmara Municipal de Lisboa, Lisboa, 1962;
COUTO, Dejanirah, História de Lisboa, Tradução de Carlos Vieira da Silva, 11ª Edição, Gótica, Lisboa, 2008;
CRESPO, Ángel, Lisboa Mítica e Literária, Horizonte, Lisboa, 1990;
DELGADO, Humberto, Memórias de Humberto Delgado, Publicações Dom Quixote, Lisboa, 1991;
DIAS, Marina Tavares, A Feira da Ladra, Guias de Lisboa pelos Olisipógrafos, Ibis Editores Lda., Lisboa, 1990;
DIAS, Marina Tavares, Histórias de Lisboa – Antologia de textos sobre a cidade, Quimera, Lisboa, 2002;
DIAS, Marina Tavares, Lisboa Desaparecida, 6 Volumes, Quimera, Coimbra, 1987;
DIOGO, Américo A. Lindeza, A Vida em Lisboa – Romance Contemporâneo, de Júlio César Machado, Angelus Novus, Braga-Coimbra, 2000;
FERNANDES, José Manuel, Cidades e Arquitectura, Livros Horizonte, Lisboa, 1999;
FERNANDES, José Manuel e Almeida, Pedro Vieira de, História da Arte em Portugal, Volume XIV, Publicações Alfa, Lisboa, 1986;
FERNANDES, José Manuel, Lisboa Arquitectura & Património, Livros Horizonte, Lisboa, 1989;
FERRÃO, Leonor, Lisboa da Restauração ao Terramoto de 1755, Desenvolvimento Urbanístico, Os Palácios e os Conventos, in O Livro de Lisboa, Irisalva Moita, Livros Horizonte, Lisboa, 1994;
FRANÇA, José Augusto, A Arte e a Sociedade Portuguesas no Século XX. (1910 – 2000), Livros Horizonte, Lisboa, 2000;
FRANÇA, José Augusto, A Sétima Colina – Roteiro Histórico-Artístico, Livros Horizonte, Lisboa, 1994;
FRANÇA, José Augusto, Lisboa: Física e Moral, Livros Horizonte, Lisboa, 1998;
FRANÇA, José Augusto, Lisboa: Urbanismo e Arquitectura, Livros Horizonte, Lisboa, 1980;
FURTADO, Mário, Do Antigo Sítio de Xabregas, Veja, Lisboa, 1997;
GARCIA, José Manuel, História de Lisboa, Tempos Fortes, Gabinete de Estudos Olisiponeses, Direcção Municipal de Cultura, Câmara Municipal de Lisboa, Lisboa, 2009;
GARRETT, Almeida, O Toucador – Periódico sem Política, Colecção Almanaque, Veja, Lisboa, 1993;
GASPAR, Diogo, Manuel de Arriaga – Presidente da República Portuguesa, Museu da Presidência da República, Lisboa, 2009;
GASPAR, Diogo, Óscar Carmona – Presidente da República Portuguesa, Museu da Presidência da República, Lisboa, 2009;
GASPAR, Diogo, Sidónio Pais – Presidente da República Portuguesa, Museu da Presidência da República, Lisboa, 2009;
GASPAR, Diogo, Teófilo Braga – Presidente da República Portuguesa, Museu da Presidência da República, Lisboa, 2009;
GIL, Júlio, Os mais belos Palácios de Portugal, Verbo, Lisboa, 1992;
GOIS, Damião de, Descrição da Cidade de Lisboa, Livros Horizonte, Lisboa, 1988;
GOMES, Paulo Varela, A Cultura Arquitectónica e Artística em Portugal no Séc. XVIII, Caminho, Lisboa, 1988;
HOLANDA, Francisco de, Da Fábrica que Falece à Cidade de Lisboa, Livros Horizonte, Lisboa, 1984;
LEAL, Augusto Soares d’Azevedo Barbosa de Pinho, Portugal Antigo e Moderno, Livraria Editora de Mattos & Companhia, Lisboa, 1874;
LEITE, A. Cristina, Lisboa: Memórias da Cidade Intangível, in Manuel João Ramos (org.), A Matéria do Património- Memórias e Identidades, Edições Colibri, Lisboa 2003;
LIMA, Durval Pires de, História dos Mosteiros, Conventos e Casas Religiosas de Lisboa, Tomo II, Câmara Municipal de Lisboa, Lisboa LXXII;
MACHADO, Júlio César, Novo Guia do Viajante em Lisboa, Editor J. Bordalo, Lisboa, 1872;
MACHADO, Júlio César, Os Teatros de Lisboa, Prefácio de Manuela Espírito Santo, Editora Notícia, Lisboa, 1991;
MARQUES, A.H. de Oliveira, História de Portugal., Editorial Presença, Lisboa, 1998;
MARTINS, Rocha, Lisboa de Ontem e de Hoje, Edição da Emprêsa Nacional de Publicidade, Lisboa, MCMXLV;
MATOS, José Sarmento de e SACHETTI, António, Lisboa, um passeio a oriente., Resopal, Lisboa, 1998;
MATTOSO, José, História de Portugal, Editorial Estampa, Lisboa 1993;
MECO, José, O Azulejo em Portugal, Alfa, Lisboa, 1989;
MEDEIROS, Carlos e PIÇARRA, Mariano, Antigos Lugares de Vender - Feira da Ladra e Mercado da Ribeira, Eurolitho, Impressores Gráficos, Lda, Lisboa, 1994;
MELO, José de, Pedras de Armas, que ainda existem nalgumas Casas de Lisboa e seus arredores, Câmara Municipal de Lisboa, Lisboa, 1947;
MENDONÇA, Manuela, História dos Reis de Portugal – Da fundação à perda da independência, Academia Portuguesa da História, Volume I, 2ª Edição, Quidnovi, Lisboa, 2010;
MESQUITA, Alfredo, Lisboa, Perspectivas & Realidades, Lisboa, (?);
MOITA, Irisalva, O Livro de Lisboa, Livros Horizonte, Lisboa, 1994;
OLIVEIRA, Cristóvão Rodrigues de Oliveira, Lisboa em 1551 – Sumário, Livros Horizonte, Lisboa, 1987;
OLIVEIRA, Frei Nicolau de, Livro das Grandezas de Lisboa, Veja, Lisboa, 1991;
OLIVEIRA, José Augusto de, O Cerco de Lisboa em 1147 – Narrativa do glorioso feito conforme os documentos coevos, Câmara Municipal de Lisboa, Lisboa, 1938;
ORTIGÃO, Ramalho, O Culto da Arte em Portugal, Esfera do Caos, Lisboa, 2006;
PESSOA, Fernando, Lisboa: O que o Turista deve ver, Livros Horizonte, Lisboa, 1997;
PORTUGAL, Fernando; Matos, Alfredo de, Lisboa em 1758 - Memórias Paroquiais de Lisboa, Coimbra Editora, Lisboa, 1974;
SÁ, Victor de – Lisboa no Liberalismo, Livros Horizonte, Lisboa, 1992;
SALDANHA, Sandra Costa (dir.), O Mosteiro de S. Vicente de Fora – Arte e História, Centro Cultural do Patriarcado de Lisboa, Lisboa, 2010;
SANTOS, Reynaldo dos, O Azulejo em Portugal, Editorial Sul Limitada, Lisboa, 1979;
SAPORITI, Teresa, Azulejaria de Luís Ferreira – o «Ferreira das Tabuletas»: Um Pintor de Lisboa, C.M.L., Lisboa, 1993;
SEGURADO, Jorge, Da Obra Filipina de São Vicente de Fora, Academia Nacional de Belas-Artes, Presidência do Conselho de Ministros, Secretaria de Estado da Cultura, Direcção-Geral do Património Cultural, Lisboa, 1976;
SERRÃO, Joaquim Veríssimo, Cronistas do Século XV posteriores a Fernão Lopes, Instituto de Cultura Portuguesa, Fundação Calouste Gulbenkian, Amadora, 1977;
SERRÃO, Vítor, História da Arte em Portugal — O Barroco, Editora Presença, Lisboa, 2003;
SILVA, Carlos Guardado da, Lisboa Medieval – A organização e a estruturação do espaço urbano, Edições Colibri, Lisboa, 2008;
SIMÕES, João Miguel dos Santos, A Azulejaria em Portugal no Século XVIII, Edição Revista e Actualizada, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 2010;
SOUTO, José Correia do, Portugal Monumental, Marujo, Lisboa, 1988;
STOOP, Anne de, Quintas e Palácios nos Arredores de Lisboa, Editora do Minho, Barcelos, 1986;
TEIXEIRA, Luiz, Lisboa e os Seus Cronistas, Publicações Culturais da Câmara Municipal de Lisboa, Lisboa, 1943;
TORRES, João Carlos Feo Cardoso Castello Branco Motta e, Resenha das Famílias Titulares do Reino de Portugal, Edições Carvalhos de Basto, Braga, 1991;
TRANCOSO, Miguel, In Memoriam – Júlio de Castilho (2º Visconde de Castilho), Diário de Notícias, Lisboa, 1920;
VASCONCELOS, Carolina Michaelis de, A Infanta D. Maria de Portugal (1521-1577) e as Suas Damas, Biblioteca Nacional, Lisboa, 1983;
VASCONCELOS, Francisco de, A Nobreza do século XIX em Portugal, Centro de Estudos de Genealogia, Heráldica e História da Família da Universidade Moderna do Porto, Porto, 2003;
VELASCO, Emília Maria, Mercado de Santa Clara, CML-DMAC, Lisboa, 1992;
VELOSO, A.J.Barros; ALMASQUÉ, Isabel, Azulejaria de Exterior em Portugal, Inapa, Lisboa, 1991;
                                                                                   

2.2.Periódicos, Catálogos e Actas.
ALMEIDA, Mário de, A cidade-formiga, Empreza Lusitana Editora, Lisboa, 1918;
ARAÚJO, Hermínio, A Família Franciscana em Portugal, das origens ao início do século XXI, OFM, Brotéria nº 162, Lisboa, 2006;
ARAÚJO, Norberto de, Inventário de Lisboa, Câmara Municipal de Lisboa, Lisboa, 1944;
ARAÚJO, Norberto de, Legendas de Lisboa, Veja, Lisboa, 1994;
ARAÚJO, Norberto de, Peregrinações em Lisboa, Direcção Artística De Martins Barata, Parceria Com António Maria Pereira, Volumes I, III, VIII, X, Sociedade Industrial de Tipografia, Lisboa, 1939;
BARBOSA, Inácio de Vilhena, “Fragmentos de um Roteiro de Lisboa (Inédito) –”Fundição do Campo de Santa Clara”, in Archivo Pittoresco, Semanário Ilustrado, Tomo VI, Lisboa, 1858;
BARBOSA, Inácio de Vilhena, “Fragmentos de um Roteiro de Lisboa (Inédito) – Mosteiro de S. Vicente de Fora””, in Archivo Pittoresco, Semanário Ilustrado,Tomo VI, Lisboa, 1863;
BARBOSA, Inácio de Vilhena, “Fragmentos de um Roteiro de Lisboa (Inédito) – Praças, Campos e Terreiros – Campo de Santa Clara”, in Archivo Pittoresco, Semanário Ilustrado,Tomo VII, Lisboa, 1864;
BARBOSA, Inácio de Vilhena, “Fragmentos de um Roteiro de Lisboa (Inédito) – Arsenaes: Fundição de Cima”, in Archivo Pittoresco, Tomo III, Lisboa, 1865;
BARTHOLO, Maria de Lourdes, Uma Panorâmica Inédita de Lisboa dos Princípios do Séc. XVI, Tese Final de Estágio para Conservador de Museus, Palácios e Monumentos Nacionais, Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa, 1955;
CASTILHO, Júlio de, A Ribeira de Lisboa, Descrição Histórica da Margem do Tejo, desde a Madre de Deus até Santos-o-Velho, Volumes, I, II, IV,V, Câmara Municipal de Lisboa, Lisboa, 1940;
CASTILHO, Júlio de, Lisboa Antiga - Bairros Orientais, 2ª Edição Revista e ampliada pelo autor e com anotações do Eng. Augusto Vieira da Silva, Volumes I, II, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X, XI, XII, Oficinas Gráficas da Câmara Municipal de Lisboa, Lisboa, 1939;
CHAVES, Luis, Lisboa nas auras do povo e da História – ensaios de etnografia, Biblioteca de Estudos Olisiponenses e Câmara Municipal de Lisboa, Lisboa, 1961;
COSTA, António Ricardo da, Cidade, Ideologia e Património, in Jornal Arquitectos, Ordem dos Arquitectos, 2003;
FARO, Emílio de Tovar, “O Hospital da Marinha – Suas Origens (Subsídios para a história do Serviço de Saúde Naval” in Anais do Clube Militar Naval, Volume XCVII, Lisboa, 1967;
MACEDO, Luiz Pastor de, Lisboa de Lés-a-Lés – Subsídios Para a História Das Vias Públicas da Cidade, Volume I, 3ª Edição, Publicações Culturais da Câmara Municipal de Lisboa, Lisboa, 1981;
MOITA, Irisalva, Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa, Junta Distrital de Lisboa, 1º e 2º Tomo, Lisboa, 1973;
OLISIPO – Boletim do Grupo dos Amigos de Lisboa, Ano XXIX – Janeiro/Abril, Lisboa, 1966;
OLISIPO – Direcção, Edição e Propriedade do Grupo de «Amigos de Lisboa», Nºs 150-151-152, Ramos, Afonso & Moita, Lisboa, 1987-1988-1989;
OLISIPO – Boletim do Grupo de Amigos de Lisboa, Nºs 139-140, Ramos, Afonso & Moita, Lisboa Anos 39º e 40º;
OLIVEIRA, E. Freire de, Elementos para a História do Município de Lisboa, Volumes I, II, V, VIII, XIV, XV, XVI, Câmara Municipal de Lisboa, Lisboa, 1942;
PAULO, Jorge Ferreira, Nomes de ruas, Campo de Santa Clara, Agenda Cultural de Lisboa, Lisboa, 2002;
PEREIRA, Paulo, O Património como Problema e como Ideologia, in Intervenções no Património – 1995-2000 (Nova Política), Instituto do Património Arquitectónico e Arqueológico, Lisboa, 1997, p.11.
RODRIGUES, Maria João Madeira, Tradição, Transição e Mudança, Boletim Cultural da Assembleia Distrital de Lisboa, Série III, Nº 84, Lisboa, 1978;
SILVA, Augusto Vieira da, Dispersos, 2ª Edição, Biblioteca de Estudos Olisiponenses, Sociedade Tipográfica, Lisboa, 1968;
SILVA, A. Vieira da, A Feira da Ladra, in Separata da Feira da Ladra: Revista mensal ilustrada, Lisboa, 1934;
SOUSA, António R. Silva e, Lisboa, Miscelânea – O Campo de Santa Clara, Volume II, Lisboa, 1939;
Catálogo da Exposição, “Amália no Mundo – O Mundo de Amália”, Panteão Nacional, Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, Lisboa, 2009;
Catálogo da Exposição, “Obras de Santa Engrácia – O Panteão na República”, Panteão Nacional, Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, Lisboa, 2010;
Catálogo da Exposição, “Lisboa – Conhecer, Pensar, Fazer Cidade”, Centro de Informação Urbana de Lisboa, Câmara Municipal de Lisboa, Lisboa, 2001;
Cerimónia de Homenagem e Transladação de Aquilino Ribeiro para o Panteão Nacional, Assembleia da República, Lisboa, 2008;
Cerimónia de Homenagem e Transladação de Manuel de Arriaga para o Panteão Nacional, Assembleia da República, Lisboa, 2005;
I Colóquio Temático, O Município de Lisboa e a Dinâmica Urbana (séculos XVI-XIX), Actas das Sessões, Câmara Municipal de Lisboa, Lisboa, 1995;
Crónicas dos Sete Primeiros Reis de Portugal, Academia Portuguesa de História, Volume I, Lisboa, MMIX;
Feiras e Romarias, in Diário de Notícias, nº 30715, Lisboa, 1951;
Fotobiografia OGFE” in Revista Casão Militar, Nº 4, Primavera/Verão, Lisboa, 2001;
 Índice dos Elementos para a História do Município de Lisboa, Volume I, Câmara Municipal de Lisboa, Lisboa, 1942;
 Índice dos Elementos para a História do Município de Lisboa, Volume II, Câmara Municipal de Lisboa, Lisboa, 1943;
MOURA, Maria Cristina, “ OGFE: Um Século fazendo jus à sua divisa ao serviço das Forças Armadas – Nobis Honor Servire” in Jornal do Exército, Ano XLIII, Nº 521, Agosto/Setembro, Lisboa, 2003, p.34;
“Museu fabril das OGFE – Pressupostos históricos e museológicos na origem do projecto”, in Revista Militar – Casão Militar, Nº 5, Outono/Inverno, Lisboa, 2001/2002;
Nos 60 Anos dos Amigos de Lisboa – Recordar Vieira da Silva, Gabinete de Estudos Olisiponenses, Câmara Municipal de Lisboa, Lisboa, 1996;
Os Antigos Mercados Portugueses, in «Terra Portuguesa, Ano II, nº 24, Lisboa, 1918;


2.3.Dicionários                                 

FRANCO, José Eduardo, MOURÃO, José Augusto, GOMES, Ana Cristina da Costa, Dicionário Histórico das Ordens e Instituições Afins em Portugal, Gradiva, Lisboa, 2010;
LUCIE-SMITH, Edward, Dicionário de Termos de Arte, Publicações Dom Quixote, Lisboa, 1995;
PEREIRA, José Fernandes, Dicionário da Arte Barroca em Portugal, Editorial Presença, Lisboa, 1989;
ROSAS, Fernando e BRITO, J.M. Brandão de, Dicionário de História do Estado Novo, Círculo dos Leitores, Lisboa, 1996;
SANTANA, Francisco e Eduardo Sucena, Dicionário da História de Lisboa, Gráfica Europam, Lda, Lisboa, 1994;
SERRÃO, Joel, Dicionário de História de Portugal, Livraria Figueirinhas, Lisboa, 1992;
TEIXEIRA, Luis Manuel, Dicionário Ilustrado de Belas-Artes, Editorial Presença, Lisboa, 1985;
VITERBO, Sousa, Dicionário Histórico e Documental dos Arquitectos, Engenheiros e Construtores Portugueses, Volume I, II e III, Imprensa Nacional – Casa Da Moeda, Lisboa, 1988;






2.4.Teses de Mestrado e Doutoramento

ACCIAIUOLI, Margarida, Os anos 40 em Portugal. O país, o regime e as artes. “Restauração” e “Celebração”, Tese de Doutoramento, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, Lisboa, 1991;
CARDOSO, Catarina de Almada Saldanha Santos Barreira, A Estratégia do Estado Novo, Dissertação de Mestrado, Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, Universidade Técnica de Lisboa, Lisboa, 1996;
CARNEIRO, Alice Maria Pinto de Azevedo, O Património Reencontrado, Centro Histórico de Guimarães, Património da Humanidade: A Cidade enquanto Memória, Espaço de Identidade e Cidadania, Universidade do Minho, Braga, 2004;
COSTA, ANTÓNIO FIRMINO COSTA, Sociedade de Bairro – Dinâmicas Sociais da Identidade Cultural, Tese de Doutoramento em Sociologia, Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, Lisboa, 1998;
CUSTÓDIO, Jorge Manuel Raimundo, “Renascença” Artística e Práticas de Conservação e Restauro Arquitectónico em Portugal, Durante a 1ª República, 2 Volumes, Tese de Doutoramento em Arquitectura apresentada à Universidade de Évora, Évora, 2008;
JACQUINET, Maria Luísa de Castro Vasconcelos Gonçalves, Em desagravo do santíssimo sacramento: o “Conventinho Novo”: devoção, memória e património religioso, Dissertação de Mestrado em Estudos do Património, Universidade Aberta, Lisboa, 2008;
JUNÇA, Ricardo, São Francisco Xavier – Nas vozes do seu tempo, os primórdios de um culto e de uma devoção, Dissertação de Mestrado em Estudos do Património, Universidade Aberta, Lisboa, 2009;
MANTAS, Helena Alexandra Jorge Soares, O Panteão Nacional – Memória e afirmação de um ideário em decadência. A intervenção da Direcção Geral de Edifícios e Monumentos Nacionais na igreja de Santa Engrácia (1956-1966), Volume I, Dissertação de Mestrado em Arte, Património e Restauro, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Lisboa, 2002;
MARTINS, Fausto, A Arquitectura dos Primeiros Colégios Jesuítas da Companhia de Jesus em Portugal: 1542/1759, Tese de doutoramento, Porto, 1994; 
NETO, Maria João Quintas Lopes Baptista, A Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais e a Intervenção no Património Arquitectónico em Portugal (1929 – 19609, Dissertação de Doutoramento, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Lisboa, 1995;
NETO, Maria João Quintas Lopes Baptista, Memória, Propaganda e Poder. O Restauro dos Monumentos Nacionais (1929 – 1960), FAUP Publicações, Porto, 2001;
PINTO, Carla Alferes, O Mecenato da Infanta D. Maria de Portugal (1521-1577), Dissertação de Mestrado em História de Arte Moderna, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, Lisboa, 1996;
RODRIGUES, Paulo Alexandre Rodrigues Simões, Património, Identidade e História. O Valor e o significado dos monumentos nacionais no Portugal de Oitocentos. Vol. I, Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Lisboa, 1998;
ROSAS, Lúcia Maria Cardoso, Monumentos Pátrios. A Arquitectura Religiosa Medieval – património e restauro (1853 -1928), Dissertação de Doutoramento, Universidade do Porto, Faculdade de Letras, Porto, 1995;
SANTOS, Liliana Campeão dos, Estratégias para o Aproveitamento e Valorização do Património de Montijo (Património Arqueológico, Construído, Industrial e Natural), Dissertação de Mestrado em Estudos do Património, Universidade Aberta, Lisboa, 2008;
SILVA, Elsa Peralta da, Património e Identidade. Os Desafios do Turismo Cultural, Universidade Técnica de Lisboa, Lisboa, 2009;
TRINDADE, António, A Arquitectura Maneirista em Portugal – da Capela-Panteão de Santa Maria de Belém ao Real Mosteiro de São Vicente de Fora, Dissertação de Mestrado, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Lisboa, 2001;
VIEIRA, Isabel Cristina Pereira, O Património e o Turismo: A Cidade de Lamego, Dissertação de Mestrado, Universidade do Minho, Braga, 2006;

2.5. Endereços electrónicos:

SILVA, Elsa Peralta da, Património e identidade. Os desafios do turismo cultural., I.S.C.S.P., Universidade Técnica de Lisboa, in https://bdigital.ufp.pt/dspace/bitstream/10284/1713/3/217-224.pdf.
JAREK, Gisele Lutk S., Cidade: Culturas, Memórias e Identidades – Uma Proposta em Educação Patrimonial, in http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/425-2.pdf
Arquitecto Sousa Oliveira in http://www.souzaoliveira.pt/equipa.php.
Centro de Artes Culinárias inaugurado no dia 28 de Junho de 2011, protocolo entre a Câmara Municipal de Lisboa e a Associação “As Idades dos Sabores” in http://www.youtube.com/watch?v=-1FEM7-VVmk.

Montalvo e as Ciências do Nosso Tempo: Duarte Glavão … in...http://montalvoeascinciasdonossotempo.blogspot.com/2010/08/duarte-galvao-um-cronista-e-diplomata.html (Janeiro 2012)

Dicionário Histórico - Infanta D. Maria in http://www.arqnet.pt/dicionario/maria_inf7.html - Janeiro 2012

Sem comentários:

Enviar um comentário