Maria
Elisabete Gromicho Serol
O Campo
de Santa Clara, em Lisboa
Departamento
de Ciências Sociais e de Gestão
Dissertação
de Mestrado em Estudos do Património
Orientadora:
Professora Doutora Maria Alexandra Trindade Gago da Câmara
Lisboa,
2012
Imagem nº 1
Arco de São Vicente –
1959
Serôdio, Armando,
1907-1978
Arquivo Fotográfico da
Câmara Municipal de Lisboa
SINOPSE
A História do Campo de Santa Clara remonta à
conquista da cidade de Lisboa (1147), por ter sido este o local escolhido por
D. Afonso Henriques (1139-1185) para acampar com as suas tropas e planear a vitoriosa
conquista da cidade aos Mouros. Local de características baldias recebeu no
mesmo ano, em resultado do cumprimento de um voto secreto feito ao Mártir São
Vicente (Século IV) e a favor da vitória contra o infiel, a sua primeira
edificação, a Igreja Mosteiro de S. Vicente. Devido à sua fraca densidade
populacional, veio a tornar-se, o Campo, num local de sentenciamento e execução
de penas capitais recebendo, por algum tempo, o nome de “Campo da Forca”.
Em 1288, já sob o
domínio de D. Dinis (1279-1325), acolheu, o Campo, na sua parte oriental o
Mosteiro de Santa Clara, do qual provém o seu actual nome. Posteriormente, em
meados do século XVI, foi a vez da Infanta D. Maria (1521-1577), filha de D.
Manuel I (1485-1521), eleger o local para a construção dos seus Paços e para a
edificação da Igreja Paroquial de Santa Engrácia, a qual pelas mais diversas
vicissitudes, deu lugar ao Panteão Nacional. O local foi, igualmente, bordejado
por edificações com características palacianas. No século XIX deu-se a
transferência, definitiva, da Feira da Ladra para o Campo de Santa Clara e a
construção de um Mercado, o único e o último dos exemplares da época de ouro da
Arquitectura do Ferro em Lisboa.
O Campo de Santa Clara
reúne, assim, um forte legado patrimonial, artístico e cultural testemunho da
sua longa vivência e revelador das diversas mutações sociais operadas ao longo
dos anos, relacionadas, por exemplo, com a extinção das ordens religiosas e a
alteração de funções dos vários espaços religiosos e civis existentes.
Entende-se que, apesar das várias alterações de carácter de utilização
sofridas, deve o Campo de Santa Clara ser visto e entendido como um todo, que
soube, ao mesmo tempo, preservar as suas características mais intrínsecas.
Portador de uma rica e
variada história, incorre o Campo no risco de, quer por desleixo ou ignorância,
perder a sua memória e a sua identidade. É objectivo deste trabalho recuperar, salvaguardar
e perpetuar sob a forma escrita, a sua memória, a sua história e a dignidade
que este local merece, valorizando-o e divulgando-o, sob a forma de roteiro
histórico patrimonial. A preparação e organização deste roteiro foi precedida
de um exaustivo trabalho de campo, que permitiu avaliar, seleccionar, catalogar
e inventariar os elementos de maior interesse artístico, patrimonial ou
cultural, existentes no local eleito para a elaboração deste trabalho, através
do estudo da bibliografia existente, bem como do recurso aos mais diversos
arquivos locais e nacionais, que norteou o trabalho de investigação, na busca
de fontes manuscritas, impressas e iconográficas de relevante interesse para o
trabalho.
Palavras
– chave: Roteiro. Património. Santa Clara. História.
Salvaguarda. Classificação. Lisboa. Panteão. Feira da Ladra. Mercado. Palácio.
VII
ABSTRACT
The History of the Field of Clara Saint retraces to
the conquest of the city of Lisbon (1147), for having been this the place
chosen for D. Afonso Henriques (1139-1185) to camp with its troops and to
planear the victorious conquest of the city to the Mouros. Place of baldias
characteristics received the same in year, in result of the fulfilment of a
made private vote to the Mártir Is Vicente (Century IV) and in favor of the
victory against the infidel, its first construction, the Church Monastery of S.
Vicente. Due to its weak population density, it came to become, the Field, in a
place of execution of capital punishment receiving, for some time, the name of
“Field of the Gallows”.
In 1288, already under the domain of D. Dinis
(1279-1325), received, the Field, in its eastern part the Monastery of Clara
Saint, from which its current name comes. Later, in middle of century XVI, it
was the time of Princess D. Maria (1521-1577), son of D. Manuel I (1485-1521),
to choose the place for the construction of its Home and for the construction
of the Parochial Church of Engrácia Saint, which for the most diverse
vicissitudes, gave place to the Panteão Nacional. The place was, equally,
received constructions with palacianas characteristics. In century XIX
transference, definitive was given to it, of the Fair of Ladra for the Field of
Clara Saint and construction of a Market, the only e the last one of the units
of the time of gold of the Architecture of the Iron in Lisbon.
The Field of Clara Saint congregates, thus, a strong
patrimonial, artistic legacy and cultural certification of its long experience
and revealer of the diverse operated social mutations throughout the years,
related, for example, with the extinguishing of the religious orders and the
alteration of functions of the some existing religious and civil spaces. One
understands that, although the some suffered alterations of kinds of uses, must
the Field of Clara Saint be seen and be understood as a whole, that it knew, at
the same time, to preserve its more intrinsic characteristics.
Carrier of a rich one and varied history, incurs the
Field into the risk of, wants for negligence or ignorance, to lose its memory
and its identity. It is important for this work recoup, safeguard and
perpetuate under the written form, the memory, the history and the dignity that
this place deserves, valuing it and divulging it, under the form of patrimonial
historical script. The preparation and organization of this script were
preceded of an exhausting work of field, that allowed to evaluate, to select,
to catalogue and to inventory the elements of bigger artistic interest,
patrimonial or cultural, existing in the elect place for the elaboration of
this work, through the study of the existing bibliography, as well as of the
resource to the most diverse local and national archives, that the inquiry work
guided, in the search of written by hand sources, iconographic printed and of
excellent interest for the work.
Words - key: Script. Heritage. Clara Saint. History.
It safeguards. Classification. Lisbon. Pantheon. Fair of Ladra. Market. Palace.
CRONOLOGIA
DOS PRINCIPAIS FACTOS HISTÓRICOS OCORRIDOS NO CAMPO DE SANTA CLARA
1147
|
Acampamento de D.
Afonso Henriques e Cruzados no cerco a Lisboa
|
1147
|
Lançada a primeira
pedra da Igreja de S. Vicente de Fora
|
1173
|
Depositadas na Igreja
de S. Vicente algumas relíquias do Santo (S.Vicente)
|
1288
|
Breve do Papa Nicolau
IV autorizando a fundação do Convento de Santa Clara
|
1290
|
Instalação da Primeira
Universidade Portuguesa nas imediações do Mosteiro de S. Vicente
|
1292
|
Chegam as primeiras
Religiosas do Convento de Santa Clara
|
1294
|
Lançada a primeira
pedra da Igreja do Convento de Santa Clara
|
Séc. XIII
|
Instalação do Campo da
Forca
|
1373
|
Construção da Cerca
Fernandina, (separa Igreja S. Vicente do Convento de Santa Clara)
|
Séc. XVI
|
Edificação dos Paços
da Infanta D. Maria
|
1568
|
Edificação da Igreja
de Santa Engrácia
|
1582
|
Demolição do primitivo
edifício e edificação da nova igreja de S. Vicente, Fillipo Terzi
|
Sec. XVI
|
Estabelecimento da
família dos senhores Roriz e Resende no Campo de Santa Clara, acompanhando a
primeira fase da ocupação urbana deste arrabalde iniciada pela Infanta D.
Maria.
|
1604
|
Construção de muralha
com parapeito na parte do sul do Campo, iniciativa de D. João de Castro
|
1606
|
D. João de Castro,
Senhor do Morgado de Resende, baptiza a filha na freguesia de Santa Engrácia.
|
1629
|
Celebrada a primeira
missa na Nova Igreja de S. Vicente
|
1630
|
Desacato de Santa
Engrácia
|
1631
|
Suplício de Simão
Pires Sólis, acusado do desacato de Santa Engrácia
|
1632
|
2ª Edificação da
Igreja de Santa Engrácia
|
1669
|
Instalação do Convento
de S. Francisco de Xavier
|
1681
|
Ruiu a 2ª Edificação
de Santa Engrácia – D. Pedro II
|
1681
|
Escolhida a planta de
João Antunes para a Igreja Santa Engrácia
|
1682
|
3ª Edificação da
Igreja de Santa Engrácia – 1º Monumento barroco português
|
1717
|
Divisão Administrativa
de Lisboa em Ocidental e Oriental
|
1740
|
Edificação do Palácio
dos Condes de Barbacena
|
1748
|
Edificação do Palácio
dos Marqueses do Lavradio
|
1754
|
D. António José recebe
o título de 1º Conde de Resende.
|
1755
|
Terramoto de Lisboa
|
1755
|
Ruiu por completo o Convento
de Santa Clara
|
1755
|
Campo de Santa Clara
pouco atingido pelo terramoto serve de abrigo a centenas de pessoas
|
1755
|
Igreja S. Vicente
perde o zimbório
|
1759
|
Expulsão dos Jesuítas
e expropriação do Convento de S. Francisco de Xavier
|
1762
|
Instalação da Fundição
de Cima
|
1766
|
Surge e ideia de
mandar erguer o Conventinho do Desagravo
|
1774
|
Fundição da Estátua de
D. José I
|
1773
|
Patriarcal é instalada
no Mosteiro de S. Vicente, manteve-se por vinte anos
|
1780
|
Edificação do
Conventinho do Desagravo
|
1793
|
Falecimento do
monselhor da igreja patriarcal, José Francisco Sinel de Cordes, na residência
da família do Campo de Santa Clara.
|
Séc. XVIII
|
Edificação do Palácio
Sinel de Cordes.
|
1820
|
Falecimento do
monselhor da igreja patriarcal, Manuel Pedro Sinel de Cordes, na residência
familiar do Campo de Santa Clara.
|
1833
|
Extinção dos Festejos
em Honra do Desagravo
|
1834
|
Extinção das Ordens
Religiosas
|
1834
|
S. Vicente passa a
Paço Episcopal
|
1836
|
Data da primeira legislação
referente a Honras de Panteão.
|
1842
|
O, Tenente-General
José Baptista da Silva Lopes, barão de Monte Pedral, manda reunir «objectos
diferentes, raros e curiosos, a fim de criar um museu.
|
1843
|
Instalação do Panteão
da Casa de Bragança no Mosteiro de S. Vicente de Fora
|
1844
|
Instalação do Teatro
Sociedade Thalia no Palácio dos Condes de Resende
|
1851
|
Criação do Museu da
Artilharia, pelo decreto que reformou o Arsenal do Exército.
|
1854
|
Morte do último Conde
e Visconde de Barbacena, Francisco Furtado de Castro e Rio de Mendonça e
Faro, o Palácio de Barbacena passa para as mãos de herdeiros que, anos depois
o vendem em leilão.
|
1864
|
Cardeal Manuel Bento
Rodrigues financia a compra do Palácio dos Condes de Barbacena, onde são
feitas obras de beneficiação e se instalam os Cardeais.
|
1864
|
Obras de beneficiação
do Palácio Sinel de Cordes, com o acrescente da balaustrada e vasos que a
coroam.
|
1865
|
Construção do Jardim
Botto Machado.
|
1865
|
Morte do 4º Conde de
Resende, D. António Benedito e Castro, e fixação da família na cidade do
Porto.
|
1869
|
Com a reorganização da
Arma de Artilharia o museu passou a estar a cargo do director da Fábrica de
Armas.
|
1869
|
Falecimento do Dr.
José Correia Godinho da Costa, Visconde de Correia Godinho, juiz do Supremo
Tribunal de Justiça.
|
1871
|
Instalação do Hospital
da Armada Real no Ex-Colégio dos Jesuítas
|
1873
|
Instalado do Teatro
Popular de Alfama no Palácio dos Condes de Resende
|
1874
|
Por morte do 5º
Marques do Lavradio, D. António de Almeida Portugal, o Palácio dos Marqueses
do Lavradio vai á praça.
|
1875
|
O Palácio dos
Marqueses do Lavradio é adquirido pelo Estado, que dá início às obras de adaptação necessárias à instalação dos
Tribunais Militares.
|
1876
|
Transferência
definitiva, do museu da artilharia, para as instalações do extinto Colégio
dos Aprendizes da Fundição de Baixo, à Calçada Nova.
|
1880
|
Venda do antigo
Palácio dos Condes de Resende ao Sr. Henry Burnay.
|
1882
|
Obras de recuperação,
com a reconstrução da fachada do lado nascente e o acrescente de uma nova
ordem de janelas ao nível do último piso, mandadas fazer pelo Sr. Henry
Burnay.
|
1882
|
Início da realização
da Feira da Ladra às Terças-Feiras no Campo de Santa Clara
|
1884
|
Venda do Palácio dos
Condes de Resende ao Ministério da Guerra, instalação do Quartel do Regimento
de Artilharia nº 4, da Guarnição do Campo Entrincheirado de Lisboa.
|
1896
|
A Rainha D. Maria Pia
manda instalar no Palácio dos Condes de Barbacena um sanatório para acolher os soldados vindos de África, o
Sanatório D. Luís I.
|
Séc. XIX
|
Criação de uma Oficina
de Alfaiate, nas instalações do antigo Palácio dos Condes de Resende, que deu
origem à Oficina e Depósito da Grande Circunscrição Militar do Sul e
posteriormente às actuais OGFE.
|
Séc. XIX
|
O Palácio Sinel de
Cordes é comprado, à família, pelo Dr. José Correia Godinho da Costa (1º
Visconde Correia Godinho).
|
Séc. XIX
|
Edificação do Nº
124-124 do Campo de Santa Clara com cobertura azulejar de Luís António
Ferreira, “Ferreira das Tabuletas”.
|
1903
|
Início da realização
da Feira da Ladra aos Sábados
|
1910
|
Implantação da
República
|
1910
|
Igreja de Santa
Engrácia decretada Monumento Nacional
|
1911
|
Instalação provisória,
da Fábrica de Calçado das Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento, no
edifício de Santa Engrácia.
|
1916
|
Igreja de Santa
Engrácia passa a Panteão Nacional
|
1916
|
Grande incêndio
ocorrido no antigo Palácio dos Condes de Resende.
|
1925
|
O Palácio de Barbacena
é adquirido pelo Estado para o Ministério do Exército, que nele instala a
Messe dos Oficiais do Exército.
|
1927
|
Criação da Fábrica de
Equipamentos e Arreios, nas instalações desocupadas da antiga Fábrica de
Armas.
|
1929
|
As Oficinas Gerais de
Fardamento e Calçado concorrem à "Exposição de Sevilha", recebendo
o "grand prix" com distinção pela elegância do corte e execução.
|
1932
|
Transferência da
Fábrica de Calçado para as instalações da antiga Fabrica de Canhões -
Fundição de Cima.
|
1942
|
Inauguração da Nova
Fábrica de Calçado no Largo do Outeirinho da Amendoeira
|
194.
|
Instalado Liceu Gil
Vicente no Edifício do Mosteiro de S. Vicente de Fora
|
1947
|
Pela Lei nº 2.020 de
19 de Março, sucedem à Fábrica de Equipamentos e Arreios as Oficinas Gerais
de Equipamentos e Arreios, conhecidas por Fábrica Militar de Santa Clara,
que passarama integrar os
Estabelecimentos Fabris do Ministério da Guerra.
|
1952
|
Panteão dos Patriarcas no Mosteiro de S.
Vicente de Fora
|
1956
|
Governo determina a responsabilidade
dos Edifícios e Monumentos Nacionais no estudo e conclusão das obras de Santa
Engrácia, nomeadamente a sua adaptação a Panteão Nacional.
|
Séc. XX
|
Instalado Tribunal
Militar no Palácio dos Marqueses do Lavradio
|
Séc. XX
|
Instalação da Messe
dos Oficiais do Exército no Palácio dos Condes de Barbacena
|
Séc. XX
|
Instalação da Escola
Oficial nº 4 no Palácio Sinel de Cordes
|
Séc. XX
|
Instalação do Arquivo
do Ministério da Guerra, Arquivo Histórico Militar e Oficinas Gerais de Fardamento
e Calçado no Palácio dos Condes de Resende
|
Séc. XX
|
Instalação das
Oficinas Gerais de Fardamento e Calçado na inacabada Igreja de Santa Engrácia
|
Séc. XX
|
Instalação de Depósito
de material das Oficinas Gerais de Fardamento e Calçado no Conventinho do
Desagravo
|
1966
|
Conclusão das Obras de
Santa Engrácia
|
1966
|
Restauro e colocação
de um Órgão de Tubos Ibéricos, em Talha Dourada, no interior do Panteão
Nacional.
|
1966
|
Inauguração do Panteão
Nacional
|
1966
|
Transladação dos
restos mortais de Almeida Garrett, João de Deus, Guerra Junqueiro, Teófilo
Braga (1843-1924), Óscar Carmona (1869-1951), Sidónio Pais (1872-1918), para
o Panteão Nacional / Igreja de Santa Engrácia.
|
1967
|
Decreto-Lei nº 47.853
promulga que o Panteão Nacional fique na dependência administrativa e técnica
da Direcção-Geral do Ensino Superior e das Belas-Artes.
|
1969
|
Oficinas Gerais de
Fardamento - OGF incorporam o património da Fábrica Militar de Santa Clara -
FMSC, passando a designar-se Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento -
OGFE (Imagem Palácio Resende - Edifício sede da OGFE)
|
1980
|
Tentativa, frustrada,
de reorganização do museu na OGFE.
|
1990
|
Transladação dos
restos mortais de Humberto Delgado para o Panteão Nacional.
|
Séc. XX
|
Instalação dos
Tribunais Militares no Palácio dos Marqueses do Lavradio
|
Séc. XX
|
Instalação da Escola
Primária Masculina nº 70 no Palácio Sinel de Cordes
|
Séc. XX
|
Instalação da Legação
de Itália no Palácio de Sinel de Cordes.
|
2001
|
Transladação dos
restos mortais de Amália Rodrigues para o Panteão Nacional.
|
2004
|
Transladação dos restos
mortais de Manuel de Arriaga (1840-1917) para o Panteão Nacional.
|
2007
|
Transladação dos
restos mortais de Aquilino Ribeiro para o Panteão Nacional.
|
Séc. XXI
|
Saída dos Tribunais
Militares das instalações do Palácio dos Marqueses do Lavradio
|
Séc. XXI
|
Instalação da Direcção
de Infra-Estruturas do Exército (DIE) no Palácio dos Marqueses do Lavradio
|
2011
|
Igreja Mosteiro de S.
Vicente. Pertence ao Patriarcado de Lisboa, alberga a Cúria de Lisboa. O
Centro Cultural do Patriarcado de Lisboa tem aí a sede e dispõe de um núcleo
museológico.
|
2011
|
Conventinho do
Desagravo - Fechado - Possível futura utilização como escola.
|
2011
|
Palácio dos Condes de
Resende / Casão Militar - Sede da OGFE
e Casão Militar
|
2011
|
Palácio Sinel de
Cordes - Fechado.
|
2011
|
Fundição de Cima -
ocupação feita por Revistas militares
|
FONTES E BIBLIOGRAFIAS
Fontes
1.1.Fontes
Manuscritas
Arquivo
da Direcção de Infra-Estruturas do Exército (DIE)
Tombo
do PM (Prédio Militar) 43/Lisboa, da SPatr/DIE/Cmd Log “Palácio dos Marqueses do Lavradio”
Tombo
do PM (Prédio Militar) 44/Lisboa, da SPatr/DIE/Cmd Log “Obras de Santa Engrácia”
Tombo
do PM (Prédio Militar) 46/Lisboa, da SPatr/DIE/Cmd Log “Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento no Campo de Santa Clara”
Tombo
do PM (Prédio Militar) 50/Lisboa, da SPatr/DIE/Cmd Log “ Fundição dos Canhões”
Tombo
do PM (Prédio Militar) 157/Lisboa, da SPatr/DIE/Cmd Log “Messe de Oficiais de Santa Clara”
Arquivo da Direcção Regional de
Cultura de Lisboa e Vale do Tejo
Processo
da Proposta de criação da Zona Especial de Protecção Conjunta ao Castelo de S.
Jorge e Restos das Cercas de Lisboa, Baixa Pombalina e Imóveis classificados na
sua área envolvente.
Processo
da Proposta de Classificação do Antigo Palácio do Lavradio
1.2.Fontes Impressas
Diário do Governo, Número 136 – Anno 1910
OLIVEIRA, Eduardo Freire de, Elementos para a Historia do Municipio de Lisboa, Archivista da Camara
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em 8 de Maio de 1882, Tomo III, Typographia Universal (Imprensa da Casa Real),
Lisboa, 1888;
SILVA, Augusto Vieira da, A Cerca Fernandina de Lisboa, Volume I e II, 2ª Edição, Sociedade
Tipográfica, S.A., Lisboa, 1987;
SILVA, Augusto Vieira da, A Cerca Moura de Lisboa, Estudo histórico descritivo, Publicações
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S.A., Lisboa, 1987;
SILVA, Augusto Vieira da, Memórias Curiosas em que, por estes annos de 1778, se acham as
principaes cousas da Corte de Lisboa, Por Fr. António do Sacramento, Com
uma notícia sobre o original manuscrito, Biblioteca da “Feira da Ladra”,
Fascículo I, A Oficina do “Tombo Histórico”, MCMXXIX;
2.
Bibliografia
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1998;
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Lisboa, MCMXCIII;
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1992;
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2.3.Dicionários
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Ana Cristina da Costa, Dicionário
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2010;
LUCIE-SMITH, Edward, Dicionário de Termos de Arte, Publicações Dom Quixote, Lisboa,
1995;
PEREIRA, José Fernandes, Dicionário da Arte Barroca em Portugal, Editorial Presença, Lisboa,
1989;
ROSAS, Fernando e BRITO, J.M. Brandão de, Dicionário de História do Estado Novo,
Círculo dos Leitores, Lisboa, 1996;
SANTANA, Francisco e Eduardo Sucena, Dicionário da História de Lisboa,
Gráfica Europam, Lda, Lisboa, 1994;
SERRÃO, Joel, Dicionário
de História de Portugal, Livraria Figueirinhas, Lisboa, 1992;
TEIXEIRA, Luis Manuel, Dicionário Ilustrado de Belas-Artes, Editorial Presença, Lisboa,
1985;
VITERBO, Sousa, Dicionário
Histórico e Documental dos Arquitectos, Engenheiros e Construtores Portugueses,
Volume I, II e III, Imprensa Nacional – Casa Da Moeda, Lisboa, 1988;
2.4.Teses de Mestrado e Doutoramento
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CARDOSO, Catarina de Almada Saldanha Santos
Barreira, A Estratégia do Estado Novo,
Dissertação de Mestrado, Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas,
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Tese de Doutoramento em Sociologia, Instituto Superior de Ciências do Trabalho
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CUSTÓDIO, Jorge Manuel Raimundo, “Renascença” Artística e Práticas de
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sacramento: o “Conventinho Novo”: devoção, memória e património religioso, Dissertação
de Mestrado em Estudos do Património, Universidade Aberta, Lisboa, 2008;
JUNÇA, Ricardo, São
Francisco Xavier – Nas vozes do seu tempo, os primórdios de um culto e de uma
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MANTAS, Helena Alexandra Jorge Soares, O Panteão Nacional – Memória e afirmação de
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JAREK, Gisele Lutk S.,
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Patrimonial, in http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/425-2.pdf
Centro de Artes Culinárias inaugurado no dia 28 de
Junho de 2011, protocolo entre a Câmara Municipal de Lisboa e a Associação “As
Idades dos Sabores” in http://www.youtube.com/watch?v=-1FEM7-VVmk.
CML
Revista, Boletim Informativo do Funcionário da CML/
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(Dezembro 2011)
Montalvo e as Ciências do Nosso Tempo: Duarte Glavão … in...http://montalvoeascinciasdonossotempo.blogspot.com/2010/08/duarte-galvao-um-cronista-e-diplomata.html (Janeiro 2012)
Dicionário Histórico - Infanta D. Maria in http://www.arqnet.pt/dicionario/maria_inf7.html
- Janeiro 2012
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